segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Entender...


Escrevo por linhas retas
Leio por linhas tortas
As idéias que concluo
São as que a vida me reporta...

Procuro um entendimento
Para as coisas simples da vida
Procuro uma lição nova
Por vezes desentendida.

Procuro ver o Sol
Do nascer ao entardecer
Procuro entender a Lua
E a duvida continua.

Procuro entender as pessoas
Frágeis e desencorajadas
Quando na verdade têm tudo
Para serem felizes e amadas.

O que levarei da vida
Carros, casas, roupas?
Ou levarei a boa fé
Pelos atos que pratiquei?

Será que depois da morte
Poderei comer tudo que eu quero
Já que hoje me privo de tudo
Para manter- se belo.

Hoje eu posso sonhar que sou o Sol
Brincar de esconder com a Lua
E dar coragem as pessoas
Para que façam tudo em vida
Pois o amanhã pode passar
Muito rápido...

E tudo que deixou de comer...
Deixou de viver...
Deixou de conhecer...
Ficará apenas na memória e no desejo
De uma vida que podia ser diferente
E ainda pode...

Coma o que quiser
Depois caminhe, corra faz bem
Visite amigos faça amigos
Esqueça a busca pela riqueza
Esta é a tua maior fraqueza.
Simplesmente VIVA.
(Fabio Farak)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Bruxa...


Cerco me de minhas magias
Encantos e desencantos
Feitiços e amuletos...

Sou mística, sou bruxa
Sou mulher voraz
Desafie-me se for capaz.

Do futuro quero teu brilho
Do presente tua ilusão
O teu passado já me pertence
É o teu pobre coração.

Envolvo-te com minha magnitude
Deixo-te sem atitude
Na sombra do perigo
Você vem ao meu abrigo.

Não precisa me procurar
Não vais me encontrar
Mas te deixo uma dica
Onde você estiver
Eu estarei lá
Em todos os cantos
Em qualquer lugar.
Boa sorte!

(Fabio Farak)

Pierrot, Arlequim e Colombina...


Pierrot ou Arlequim?
Pobre colombina...
Entre o tolo e o esperto
Seu amor esta disperso.

No baile de máscara
Que a vida se constrói
O amor de um renasce
E o de outro destrói.

Coração estraçalhado
Do pobre Pierrot
Fostes abandonado
A Colombina o deixou.

Arlequim das artimanhas
Esperto como ele só
Conquistou a Colombina
Com uma nota só.

Neste triângulo amoroso
Um coração sairá ferido
Arlequim ou Pierrot
Quem será o escolhido?


Colombina indecisa
Vamos logo e decida
O rumo de sua vida
Já se passaram alguns carnavais
E você não se apruma jamais.

(Fabio Farak)

Humano....



Sou negro, sou mulato
Sou branco, sou pardo
Sou índio, sou mestiço
Sou alemão, sou italiano
Sou sul americano.

Meus traços, minhas origens
Minha mistura de raça...
Minha cultura que se expande
E que a todos contrasta.

Sou filho da terra...
Amigo do sol
Parasita da água...
Amante do fogo
Sou bruto como pedra.

Sobrevivo à natureza
E a mim ela sobrevive
Sou seu maior destruidor
E seu grande criador.
Sou humano sou real
Por vezes irracional.

Desenho e escrevo...
Faço arte...
Sou cultura em toda parte
Cantos e versos.
Faço musica e dança
Sou humano, sou igual a você!

Você pode sempre mais...
Basta tentar!
Seja humano de verdade
E arrisque – se
Viva com vontade
Afinal você não vive pra rascunho.

(Fabio Farak)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Livre...


Hoje eu quero ser livre
Esquecer regras...
E desvendar o mundo.

Quero ser eu mesmo
Perder meus medos
Vencer meus anseios
Quebrar meus bloqueios.

Não quero viver uma vida
Que não é minha
Para agradar pessoas
Erva daninha.

Como é bom olhar no espelho
E ser você mesmo
Vestir a roupa que eu gosto
E não as que a moda impõe.

Quero comer chocolate
E tudo que eu quiser
Esquecer medidas
Pois a vida não se mede.

Quero ter amigos
Ser amigo...
Fazer amigos
E através de minha sinceridade
Poder dizer...
Meus amigos
São meus amigos
Porque me aceitam do jeito que sou.

(Fabio Farak)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sem limites...


Até onde vai nosso limite?
Voar, sonhar realizar...
Tudo que desejo será que posso?
Se eu tentar e falhar...
Será que chegarei la?

Não há limites para sonhar
Já dizia Ícaro ao tentar voar
Não há limites para viver
Já demonstrava Darwin
Quando suas teorias começou a escrever.

Artes, música, esportes, ciência, tecnologia
Descobertas, revelações, ilusões...
O bombardeio de fatos do dia a dia
Faz-nos crer que a vida não tem limite
Quando se tenta o impossível
E o torna possível.

Olho para o sol no horizonte
E penso em um dia poder tocá-lo
Olho para o oceano límpido
E penso em um dia poder explorá-lo.
Vejo o céu sem limites
E começo a desenhá-lo.

Meus pensamentos insólitos
Devaneiam nos meus sonhos.
Comprovam minha existência
Mesmo que de minha sã consciência
Quero virar mocinho e vilão
No ego de minha imaginação
Quero provar que na vida
Não há limites para quem sonhar.

(Fabio Farak)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

cicatrizes ...


Você se foi cicatriz deixou
Num coração tolo
Que um dia te amou.

Você me iludiu, castigou
Me feriu...
Não esqueça que um dia
A vingança é viril

Quem usa e abusa
Um dia verás
Que não se ilude um amor
Se não és capaz de amar.

Deixou em pedaços
Meu nobre coração
Estraçalhou minha alma
Que jamais cederá o perdão.

Hoje tento curar...
A dor que me causou
Mas um dia verás...
Que ninguém jamais ira te amar
Como este bobo te amou.

(Fabio Farak)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Infância...


Ai que saudades que tenho
Dos velhos desenhos...
Queria voltar a ser criança
Sem hora para acordar
Viver a velha infância.

Maria mole, cinco Maria
Bolinha de gude o que mais teria
Empinar pipa, rodar pião
Jogar futebol de botão.

Capitão caverna, smurfs e smurfetes
Brincar com marionete.
Carrinho de lomba, banco imobiliário.
Quebra cabeça, jogar vareta.

Cavaleiros do zodíaco, cavalo de fogo
Clips colorido, papel de carta.
Tudo isto me lembra a infância
Que ainda era farta
De novidades educativas
Que o tempo as deixou esquecida.

Pular corda, amarelinha
Ovo choco e cirandinha...
Volta minha infância querida...
Deixe me desfrutar deste tempo
Que não volta mais,
Se soubesse antes não imploraria
Para crescer tão depressa...
Pois o tempo não volta jamais.

(Fabio Farak)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OS DESAFIOS DE CRESCER...



Meu sapato não é mais o mesmo numero minhas roupas não tem mais super heróis, meus sonhos já são outros, o mundo perdeu o colorido, Papai Noel que decepção, hoje eu sei que não existe.
Entre o nascer e o morrer aprendemos que a cada dia que passa algumas coisas vão perdendo sentido e que nossas metas e objetivos se tornam mais desafiadores. Feliz daquele que ainda guarda em si os sonhos e os sentimentos de ser criança. Tudo era brinquedo, tudo era fantasia, a televisão era bem mais educativa, quem não se lembra de fatos de quando era criança?
A ingenuidade de uma criança não tem preço, pois é ela que não os deixa desistir nunca, e que não os deixa desacreditar no impossível. Até porque o impossível só existe para os fracos quem tem medo de se desafiar.
Meus avôs envelheceram meus pais já não guiam mais os meus passos, estes que nós mesmos aprendemos a seguir conforme nossas escolhas e aptidões. Entre o nascer e o morrer aprendemos que a vida é um ciclo que não para, pois a criança de hoje será o adulto de amanha. Bom dia a todos que foram que são e os que serão eternamente crianças, de alma e coração.
(Fabio Farak)

Beleza...


Quem regrou a beleza?
Obra da natureza?
Deus nos fez a sua imagem
Somos filhos da coragem.

Como julgar a beleza de um ser
Sem ao menos conhecer
Somos belos em nossos atos
Não apenas por termos os melhores sapatos.

Somos belos no saber
E não apenas por belos olhos ter
Somos quem somos
Apesar de querermos ser sempre
Quem não nascemos para ser.

Belo é aquele que ajuda
Sem cobrar nada em troca
Belo é sorrir...
É abraçar alguém
Que só tem vontade de chorar.

Belo é espantar a tristeza
Proteger a natureza
E não se preocupar só em acumular riquezas.

Lembra da historia do sapo?
Que virou príncipe...
Pois é...
A primeira impressão
Ele era um ser nojento e feio
Mas ao conhecer melhor
A princesa viu que dentro dele
Existia um ser tão belo quanto
Um príncipe.
Bastava uma chance para ele se libertar
E com um simples beijo ela o fez.

Liberte a beleza dentro de você
Esqueça medidas, altura e cor
Seja você...
Liberte-se a teu favor...
Pratique o bem e ame
Não ha beleza no mundo que irá
Te superar...
Se isso praticar.

(Fabio Farak)

Chocolate...


Delírio dos meus olhos
Sabor de minha alma
Chocolate me atrai
Chocolate me acalma...

Revigorante, estimulante
Amargo, doce ou picante
Derrete em meus lábios
E escorre por minha face.

Chocolate me enamora
Caju, castanha ou amora
Mistura que deu certo
Chocolate meu Oásis no deserto.

Afrodisíaco, paradisíaco
De pimenta ou avelã
Chocolate todo dia
Inclusive no divã.

Quem nunca provou
Não sabe o que esta perdendo
Chocolate apaixona
Até mesmo derretendo.

Derrete meus sentidos
Lambuza minha alma
Acoberta meu coração
suavizando minha mente
o meu corpo acalma.

(Fabio Farak)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Hoje...


Hoje eu quero acordar
Sem ter pressa...
Sem ter medo
Quero acordar sem segredo
Acordar pronto para sonhar.

Hoje eu quero rir com meu amigo
Fugir para um abrigo
Tomar banho de chuva
E me lambuzar de lama
Quero ser eu mesmo.

Hoje quero dividir
Um chocolate...
Quero ir a qualquer parte
Fazer amigos até então desconhecidos
Mas que comigo são parecidos.

Quero ver o sol nascer...
Quero ver o céu em nuvens girar
Quero ver a lua se por
E as estrelas comigo navegar...

Hoje eu não quero dormir
Pensando que o dia acabou
Quero apenas adormecer
Sonhando que um próximo dia
Está para nascer.
E novamente este eu quero viver...
Viver intensamente
Enquanto o sol amanhecer.

(Fabio Farak)

Música...


Som de serenata
Som que me ilumina
O som que me corroe
É o som que me fascina.

Música acalento de encantos
Fatos e versos
Em melodias e cantos
Que atraem os meus sentidos
E eu adoro tanto.

Música doce...
Afago dos poetas
Aconchego dos amantes
Que escutam as sem pressa.

Música ...
Compasso para os pés
tango,bolero,samba ou salsa
musica que encanta o homem
e apaixona uma mulher...
em simples passos de valsa.

Música, mistura de letras e sons
Que juntos formam
Uma canção...
Trilha sonora de nossas vidas
Música ouça e me convida
Para dançar e curtir
Até o som parar.
(Fabio Farak)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Igualdade...


Quem disse que somos diferentes?
Porque nos julgam pela aparência?
Fico matutando na minha consciência
O porquê desta carência.

Somos brancos, pardos ou mulatos
Negros ou índios...
Somos uma mistura de cores, gostos e sabores
Somos humanos filhos de Deus.

Igualdade consiste em ter os mesmos direitos
Os mesmos defeitos
Deveres e obrigações
Somos gays, heteros ou simpatizantes
Judeus, cristãos ou praticantes.

Somos uma raça evoluída
No meio de espécies quase que esquecidas
Somos pessoas, temos prazo de validade
Qual é a sua idade?
Bem isso não importa
O que importa é ser feliz
Do jeito que somos.

São nossas diferenças que fazem
De nossa raça um reino multicor
Onde todos tem direito a paz e o amor.
Aceite-se do jeito que és pois você é especial
E neste mundo eu e você somos iguais.
(Fabio Farak)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gatos...


Gatos e atos
Que roem sapatos
Bola de pelo que não é camelo.

Bigode ele tem
Abanando o rabo ele vem
Roncando como esquilo
Num sono tranqüilo

Pula e salta...
Leite ele adora
Gato tem em todo lugar
Por este mundo afora.

(Fabio Farak)

Amigos...


Trocas na vida fazem parte
Abriu mão de algo boa sorte
Você faz a escolha
O tempo as julga se são certas ou erradas.
Decida esta parada.

Só não faça de seus amigos
Um elo de esquecimento
Pois um dia verás que são importantes
E baterá o arrependimento
Pois amor pode ser ilusão pura
E logo se procura um amigo
Que a dor cura.

Muitos se dizem amigos
Quando se tem mera carência
Depois logo nos abandonam
Haja paciência.

Prometem o céu e o mundo
Depois fogem em segundos
Amizade de interesses
Não quero um amigo desses.

Quero um amigo fiel
Que me faça rir e chorar
Quero um amigo presente
Que eu possa amar...
Pois amor não tem regras
Quando o que importa é gostar.

(Fabio Farak)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Serena...


Serena menina...
De sonhos esquecidos
Cabelos cor de aurora
Semblante amanhecido

Sonhos de infância
Que a movem no mundo
Atos e lendas
Que a divertem em segundos.

Fantasias e ilusões
Serena de emoções
Descobre o mundo
Em versos mesmo
Que ao inverso.

Serena branca...
Cor de neve
Teus lindos olhos azuis
Que a todos rege

Menina travessa
Só te peço não esqueça
Antes que o dia amanheça
Tua vida é um sonho
Sonhe e viva a sonhar
Doce Serena filha do Luar.

(Fabio Farak)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Iemanjá...


Rainha das águas...
Sereia do mar
Conduz e protege os homens
Que vivem a navegar.

Mãe dos oceanos
De beleza e encantos
Rainha sereia
Que por onde norteia
Seu brilho semeia.

Iemanjá minha rainha
Das águas e do mar
Protege-se sobre a lua
Vive no luar...

Abençoa os oceanos
Abençoa nosso mar
Limpa nossas águas
E ajude a preservar
Sereia encantadora
Parabéns hoje vou lhe dar.
(Fabio Farak)

Silêncio...


Hoje te peço silêncio...
Para que pare e reflita
No que acontece ao seu redor
Escute o barulho das gotas da chuva...
Escute o som dos pássaros...
Escute sua respiração...
Ouça o seu coração.

Nossa vida é uma orquestra
Que por vezes passa despercebida
Pois na correria do dia a dia
Deixamos estes pequenos detalhes
Que dão significado à vida de lado
E nem os notamos.

Silencie...
Escute...
Acompanhe o ritmo da vida
E emocione-se
Viver é fazer de cada gesto
Música a um maestro.

(Fabio Farak)

Imembuí...


Pelas minhas andanças
Desta vida...
Eis que me deparo
Com uma tribo perdida.

No meio desta tribo
Avisto uma índia
Que não passa despercebida
Olhos cor de mel
Que logo me lembram o céu.

Pele morena dos cabelos escuros
Fiquei perdido em sussurros
É tanta beleza singela
Pedi logo o nome dela.

Imembui é seu nome
Nome igual eu nunca vi...
Mas pela índia me apaixonei
E jamais a esqueci.

Hoje somos lua e mar
E vivemos para amar
Com aquela índia misteriosa
Hoje vou me casar
E fazer nossas raças
Mais uma vez miscigenar.

(Fabio Farak)

A morte da Flor...


Pássaro cintilante
Que invade minha janela
Vem para informar
Que a flor de laranjeira
Já não esta mais bela.

Pobre flor que de pétalas
Virou fruto
Teu coração amoleceu
Por causa de um amor bruto.

Levo-te na memória
Minha linda flor
Saiba que és tão linda
Tua morte foi por amor.

Por amor a nobre águia
Que longe voou
E nem mandou noticias
Sendo assim a pobre flor murchou.

Quem sabe na próxima primavera
A flor volte denovo
Para buscar na terra
Um lindo amor novo.

(Fabio Farak)