quinta-feira, 31 de março de 2011

Rotina...


Paro...
Ouço...
Tudo se vai
Na rotina, no tempo
Meu dia se vai.

Erguer, cair
Levantar correr
O tempo já passa
Nem sei que horas são.

Telefone que toca
A voz que se ouve
Um detalhe na porta
Quem liga
Quem resolve.

O trem já partiu
O ônibus logo vem
A rotina de um povo
Não priva ninguém.

Perco-me em letras
Num papel sem ninguém
Com uns jatos de tinta
Os versos que vem
Escrevo poemas
E a rotina se mantém.

(Fabio Farak)

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