Rotina...
Paro...
Ouço...
Tudo se vai
Na rotina, no tempo
Meu dia se vai.
Erguer, cair
Levantar correr
O tempo já passa
Nem sei que horas são.
Telefone que toca
A voz que se ouve
Um detalhe na porta
Quem liga
Quem resolve.
O trem já partiu
O ônibus logo vem
A rotina de um povo
Não priva ninguém.
Perco-me em letras
Num papel sem ninguém
Com uns jatos de tinta
Os versos que vem
Escrevo poemas
E a rotina se mantém.
(Fabio Farak)
Nenhum comentário:
Postar um comentário